Professores da Uerj aprovam adesão à Greve Nacional da Educação e paralisam atividades no dia 13 de agosto

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“Contra a Reforma da Previdência, em defesa do emprego, da saúde e da Educação”! Com esse lema, profissionais da educação e estudantes realizarão manifestações em todo país na próxima terça-feira.

Reunidos em assembleia hoje, à tarde, no auditório 11 do campus Maracanã, os professores da Uerj decidiram aderir à Greve Nacional e paralisar as atividades na universidade por 24 horas no dia 13 de agosto.

Os docentes aprovaram também a participação nas manifestações agendadas para o Rio de Janeiro neste dia. A concentração começará às 13h, em frente à Assembleia Legislativa do Estado (Alerj). No local está prevista a realização de uma plenária com estudantes a partir das 14h. Logo após, o ato seguirá até a Candelária, onde acontece uma aula pública sobre a Reforma da Previdência e o Programa Future-se. Uma grande passeata, unificando todo os setores da Educação, deverá sair da Candelária às 17h.

Os cortes de mais de 6 bilhões no setor da Educação (área mais atingida pelos contingenciamentos do governo Bolsonaro), o Future-se – programa do MEC para o ensino superior, que prevê financiamento por fundos privados e administração por Organizações Sociais -, além do congelamento de verbas para políticas públicas por 20 anos também serão alvos da manifestação do dia 13.

Professores substitutos

A assembleia aprovou ainda uma moção de repúdio contra a determinação da Superintendência de Recursos Humanos (SRH) da Uerj que restringe a partir desse semestre a contratação de professores substitutos na universidade a casos de morte ou exoneração de efetivos.

A medida, divulgada por Circular Interna na última sexta-feira, 2/8, às vésperas do início do período letivo na Uerj, poderá deixar centenas de estudantes sem aulas, principalmente no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – O CAp Uerj.

Acessibilidade
Professores com necessidades especiais serão convidados pela Asduerj a participar de um encontro com o propósito de discutir melhorarias na acessibilidade e nas condições de trabalho oferecidas a estes docentes pela universidade. A proposta levada à assembleia por uma docente com deficiência visual fará parte da pauta permanente de reivindicações da entidade.

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