A mobilização dos docentes da Uerj começa às 13h 30, nas escadarias da Alerj

A Assembleia docente aprovou por unanimidade na quarta-feira a adesão à greve geral do dia 14 de junho.

A greve foi convocada por todas as centrais sindicais e conta com a adesão de inúmeras categorias no país, podendo se concretizar como uma das maiores e mais importantes de nossa história.

É uma resposta a dois pontos principais: os ataques que a educação vem sofrendo e a proposta de contrarreforma da Previdência apresentada pelo governo.

Desde o golpe de 2016, as propostas ultraliberais que destroem os mecanismos de redistribuição de renda, como a PEC que congela os gastos públicos, a reforma trabalhista que retira direitos da classe trabalhadora e agora a Reforma da Previdência vem atropelando a conjuntura nacional numa velocidade nunca antes vista.
Isso só foi possível graças um velho discurso de que o principal problema do país é a corrupção e não a desigualdade social, que a pobreza é responsalidade unicamente do indivíduo e não um problema do DNA do capitalismo, e que a crise econômica só será resolvida retirando direitos sociais.

A imprensa conservadora brasileira e a farsa da operação Lava Jato, hoje exposta a partir dos vazamentos divulgados pela mídia independente, colocaram o ovo da serpente. Juntas instrumentalizaram a narrativa que enganou grande parte da população que hoje começa acordar.

Precisamos fazer barulho. As mobilizações do dia 14 podem assumir o papel histórico de não somente impedir que mais retrocessos atropelem a nossa sociedade, mas podem também servir de holofote para clarear esse momento tão obscuro da nossa história.

Na unidade, somos fortes e podemos mudar o nosso futuro.

Contamos todos vocês ao nosso lado no dia 14 de junho.