Asduerj e Aduenf discutem recomposição salarial com parlamentares federais

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As diretorias da Asduerj e da Aduenf se reuniram na noite desta segunda-feira, 12/8, com o deputado federal Reimont (PT/RJ). Na pauta, a luta pela recomposição salarial dos servidores e pelo pleno financiamento público das universidades estaduais.

O encontro foi um desdobramento da visita que os dirigentes das duas seções sindicais e da Regional Rio do Andes-SN fizeram, no início de julho, ao Congresso Nacional. Na ocasião, o deputado Reimont se propôs a ajudar na articulação de uma comitiva parlamentar para mediar as negociações com o governador.

Durante a reunião de ontem, Reimont entrou em contato com os deputados federais Glauber Braga, Chico Alencar, Jandira Feghali, Lindbergh Farias, Tarcísio Motta e Sargento Portugal. Em mensagens de áudio, convidou os parlamentares a compor uma comitiva com os deputados estaduais Flávio Serafini, Luiz Paulo, Elika Takimoto, Marina do MST e Martha Rocha.

A primeira ação da comitiva deverá ser o requerimento do uma reunião com o governador do estado e representantes da unidade de ação pela Recomposição salarial.

Na reunião de ontem, também foi discutida uma possível audiência pública sobre a recomposição e direitos dos servidores estaduais do Rio de Janeiro, em Brasília. O evento poderá ser realizado de forma conjunta pelas comissões de Legislação Participativa, que é presidida pelo deputado Glauber Braga, e da de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, da qual o deputado Reimont é um dos titulares.

Em outra frente de luta, o encontro serviu para reafirmar a necessidade de que as universidades estaduais não sejam impactadas pelo Regime de Recuperação Fiscal. O deputado Reimont informou que já solicitou uma reunião com o Ministro da Educação, Camilo Santana, para tratar das universidades públicas federais e estaduais do Rio de Janeiro. Membros da equipe econômica dos governos federal e estadual também serão contatados.

Antes do encontro com Reimont, a Asduerj e a Aduenf participaram da reunião das entidades e movimentos que compõem a Unidade de Luta por Recomposição salarial dos servidores do estado. Após um balanço das finanças da campanha, foi decidido que o movimento continuará com ações pela retomada da mesa de negociações, buscando respostas mais objetivas do governo.

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