“A vida acima dos lucros: ANDES-SN 40 anos de luta!”. Com esse mote teve início em Porto Alegre-RS no último domingo (27/3) a 40ª edição do Congresso do ANDES-SN, que reúne 642 docentes de 89 seções sindicais de todo país.
O encontro deste ano é visto como emblemático na defesa do retorno presencial seguro. Afinal, após dois anos desde o início da pandemia de Covid-19, o ANDES-SN pôde enfim reunir delegadas, delegados, observadoras, observadores, convidadas e convidados para um encontro deliberativo presencial.
Como de costume a delegação da Asduerj está presente em peso no congresso. São ao todo 11 pessoas (10 delegados e um observador): Guilherme Leite Gonçalves, Leandro Souza Moura, Daniele Batista Brandt, Nívea Silva Vieira, Dario De Sousa E Silva Filho, Renata Marins Alvim Gama De Oliveira, Ana Carolina Feldenheimer Da Silva, Amanda Moreira Da Silva, Joana Xênia Rabelo Ferreira, Otavio Miguez Da Rocha Leão e Frederico Duarte Irias. Para a delegação asduejiana o encontro é visto como fundamental para discutir a atual conjuntura sobretudo em um ano eleitoral.

“Esperamos que o 40º Congresso do ANDES, o primeiro encontro presencial da categoria desde o início da pandemia, construa uma pauta de reivindicações e um calendário de lutas compatível com os principais de desafios de 2022, tais como: a derrota nas ruas e nas urnas do governo Bolsonaro e Mourão, o retorno presencial seguro com orçamento público, a recomposição das perdas salariais dos docentes mediante reajuste e não por auxílios seletivos e temporários, e a reconquista das condições de autonomia e democracia das universidades, seja pela revogação das intervenções, seja pela retomada presencial dos espaços democráticos da comunidade acadêmica.”, declarou Daniele Brandt, vice-presidente da Asduerj.
As lutas recentes do ANDES-SN foram exaltadas pela presidenta Rivânia Moura, licenciada neste momento em licença-maternidade. “O protagonismo do nosso sindicato pode ser visto no fora Bolsonaro, na jornada de lutas contra a PEC 32 (contrarreforma Administrativa), que durou mais de três meses, nas ações de solidariedade nas cozinhas do MST, MTST e de tantas outras, com o apoio e participação na luta dos povos indígenas, com a campanha nacional Em Defesa da Educação Pública, contra os cortes no orçamento, contra as intervenções e contra qualquer forma de expansão do ensino à distância nas universidades públicas. E, agora, no processo de construção unificada da greve das servidoras e dos servidores públicos federais”, declarou de forma remota a presidenta do ANDES-SN.

Durante a plenária de abertura do Congresso foi lançada o 69º exemplar da revista “Universidade e Sociedade”, publicação distribuída a todos participantes – mas também disponível na versão digital neste link. A edição atual, como o tema “Políticas educacionais: desafios e dilemas”, tem um total de sete artigos com temas atuais como política educacional e adoecimento docente.
O congresso irá até a próxima até quinta-feira, 31/3. Na sexta-feira, aniversário do golpe de 64, os docentes participarão de um protesto nas ruas da capital gaúcha em defesa das liberdades democráticas – com presença da delegação da Asduerj.