Professores, estudantes e profissionais do serviço social lotaram o auditório 11 da Uerj, na noite desta quinta-feira, 15/5, para a sessão solene de entrega da Medalha Tiradentes, principal honraria concedia pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), à professora aposentada da Faculdade de Serviço Social da Uerj, Marilda Iamamoto.
Considerada uma das maiores referências acadêmicas da área e responsável pela formação de gerações de assistentes sociais, Marilda compartilhou a honraria com aqueles e aquelas que escolheram o ofício. “Eu sou porque somos”, declarou, evocando a sabedoria milenar dos povos originários, na data comemorativa das e dos profissionais de serviço social, o dia 15 de maio.
A docente, também homenageada por sua trajetória de luta contra a ditadura, em defesa da democracia e da emancipação da classe trabalhadora, saudou a universidade brasileira, em especial a Uerj, representada na mesa de abertura pela Reitora, Gulnar Azevedo. “Meu compromisso é com a universidade pública e gratuita, enraizada nos grandes dilemas nacionais e latino-americanos, a serviço da classe de trabalhadores e trabalhadoras, na defesa da verdade, da justiça e da democracia”.
A Asduerj foi representada na cerimônia pela sua 1ª Vice-Presidente, Cleier Marconsin, que é também professora aposentada da Faculdade de Serviço Social da Uerj. Cleier lembrou o início da sua trajetória como docente, quando indicava às suas alunas como primeira leitura “Relações sociais e serviço social no Brasil”, livro escrito por Iamamoto. É uma obra muito importante para nós, destacou.
“Somos uma categoria de muita luta e com capacidade para lutar. Que continuemos assim, porque foi assim que nossa profissão se constituiu, compromissada com a classe trabalhadora, com o fim da opressão e da exploração capitalista. É isso que nos move ensinar e trabalhar como assistentes sociais”, concluiu Marconsin.
A proposição da Medalha Tiradentes à professora Marilda Iamamoto foi de autoria do deputado estadual Professor Josemar (Psol) com coautoria da deputada Marina do MST (PT). A proposta foi aprovada no plenário da Alerj no último dia 26 de março.
