Ato unificado pela recomposição: Servidores estudam acampar no Palácio Guanabara caso não sejam atendidos pelo governador

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Representantes de várias entidades sindicais que integram o Fórum Permanente dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Fosperj) e a Unidade de Ação pela recomposição se reuniram na noite da última segunda-feira, 02/9, na Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Seaerj), na Glória. Durante o encontro, foram definidos os próximos passos das lutas conjuntas das categorias pela recomposição salarial junto ao governo estadual.

A principal delas é a realização de um ato unificado no próximo dia 25/9, uma quarta-feira. A concentração será às 15h no Largo do Machado e em seguida os servidores seguirão até o Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Caso não sejam atendidos pelo governo Cláudio Castro, a intenção dos servidores é montar acampamento nas calçadas em frente à sede do governo e só sair de lá quanto obtiver uma resposta concreta sobre a recomposição.

Pela diretoria da Asduerj estiveram presentes Amanda Moreira e Frederico Irias (foto)

A principal reivindicação do Fosperj é o pagamento da 2ª e da 3ª parcela da recomposição acordada com Cláudio Castro (Lei 9436/2021), e até hoje descumprida com a alegação de que as contas do Estado estão comprometidas pelo Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

Entre outros assuntos foi debatido a importância da realização de um evento, a ser realizado pelo movimento, sobre o recém-criado Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), uma alternativa ao RRF para o pagamento das dívidas dos estados com a União, e como isso pode impactar o funcionalismo público fluminense. A data do debate será anunciada posteriormente.

Em 2021 a Alerj aprovou a Lei nº 9436, que autorizou a recomposição das perdas do período 2017/2021 em três parcelas anuais. Destas, só a primeira foi paga por Cláudio Castro
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