O Conselho Universitário aprovou nesta sexta-feira, 29/7, a Proposta Orçamentária da Uerj para 2023. Trata-se da maior da história da universidade, com um montante superior a 4 bilhões e 400 milhões, um valor que se justifica, em grande parte pelo processo de expansão por que passa a instituição.
A proposta final acolheu todas as demandas apresentadas ao relator, entre estas, uma recomposição salarial emergencial de 20% para os trabalhadores da universidade, apresentada de forma conjunta pela Asduerj e o Sintuperj, e a inclusão da DE nos triênios.
O reajuste das bolsas estudantis, com a perspectiva de que se aproximem do salário mínimo, também foi aprovada, assim como o aumento da bolsa Prociência, no valor de R$ 5 mil reais. Todas as demandas por concursos públicos para docentes e técnico-administrativos apresentadas pelas unidades foram aprovadas, além da criação de novas para os cursos do novo campus de Cabo Frio.
Também consta da proposta a aquisição de novas instalações para a Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (Febf) e para a Faculdade de Formação de Professores (FFP), além da compra do campus onde funcionará o polo da Uerj na Zona Oeste, a extinta Uezo, e as adaptações das instalações do futuro campus de Vaz Lobo.
Por fim, o Consun aprovou algumas diretrizes apresentadas para a construção da próxima proposta orçamentária , que deverá ser construída durante todo o ano de 2023, com acompanhamento mensal do Conselho. Definiu-se também que a execução orçamentária deverá ser acompanhada pelo Consun, que também decidirá sobre as prioridades desta execução.
A proposta orçamentária da Uerj será apresentada ao governo até o próximo dia 2 de agosto. A partir de então, começa de fato a luta pela garantia de um orçamento final condizente com as necessidades de manutenção e expansão da universidade.
