Nós, da Asduerj, vimos manifestar nosso apoio irrestrito à greve dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras, que hoje entrou no seu 18º dia. Como mostra a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) esta é a maior greve dos petroleiros desde 1995, com 57 plataformas na greve, 117 unidades, em 13 estados brasileiros.
A luta teve início com a cobrança da revogação da demissão dos 396 funcionários da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná – a Ansa – cujo processo de desinvestimento iniciou-se há mais de dois anos – sendo, agora, desativada pela Petrobras. Reivindicam, também, o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), desrespeitado pela Petrobras. Além de lutar por direitos do trabalho, a categoria exige o fim da denominada Política de Paridade Internacional de Preços, que tem como base a paridade internacional dos produtos no exterior e na flutuação do câmbio, o que vem impondo, desde o governo Temer, preços abusivos para o gás de cozinha e combustíveis à população brasileira, agravando a situação na atualidade.
Nesse processo, consideramos lamentável que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ataque o direito de greve dos petroleiros, cobrando multas exorbitantes aos sindicatos por cada dia parado, autorizando cortes de salários, sanções disciplinares, demissões por “justa causa” e permitindo a contratação de trabalhadores para cobrir os grevistas, colocando-se absolutamente do lado da Petrobras na defesa do projeto privatista.
A Associação Nacional dos Transportadores Autônomos do Brasil (ANTB) anunciou que a categoria vai prestar total apoio, paralisando também as atividades. Da mesma forma, caminhoneiros ligados ao Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos (Sindicam), em apoio à greve dos petroleiros, paralisaram as atividades no Porto de Santos enfrentando a Justiça Federal que proibiu esse bloqueio.
Viva a solidariedade entre os trabalhadores! Que a greve siga forte!
Todo apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras!
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Vamos todos: nesta terça-feira, 18/2, a partir das 16h, no Edificio Sede da Petrobras Rua Chile, 65, 20031-912 Rio de Janeiro
Com o apoio dos movimentos sociais, organizações políticas e estudantis – a categoria petroleira realiza Grande Ato Unificado no Edifício-Sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro. Sindipetros de todo o país estão organizando caravanas para lotar as ruas do Rio contra a privatização da Petrobrás, a vendas das refinarias e fábricas de fertilizantes, as demissões na Fafen Araucária (PR), pelo cumprimento do ACT e redução do preço dos combustíveis e gás de cozinha.
realiza Grande Ato Unificado no Edifício-Sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro. Sindipetros de todo o país estão organizando caravanas para lotar as ruas do Rio contra a privatização da Petrobrás, a vendas das refinarias e fábricas de fertilizantes, as demissões na Fafen Araucária (PR), pelo cumprimento do ACT e redução do preço dos combustíveis e gás de cozinha.
Veja também a cartilha: Petrobras corre risco: Impactos da privatização e saída do Nordeste