Precarização permanece: Asduerj volta a cobrar regularização de pagamentos dos professores e professoras substitutas

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O ano de 2020 foi marcado não só pela trágica pandemia da Covid-19 mas também pelo dramático agravamento da precarização das condições de trabalho e aumento do desemprego no país. Uma situação que se intensificou nos últimos anos até chegar ao atual quadro de extrema calamidade.

Infelizmente, na Uerj não foi diferente. Ainda nos últimos dias de 2019, a situação de precarização das condições de trabalho dos professores/as substitutos/as era uma das principais preocupações da recém-eleita diretoria da Asduerj para o biênio 2019-2021. Há um ano exatamente, no dia 18 de dezembro de 2019, a diretoria da Asduerj se reunia pela primeira vez com a também recém-eleita Reitoria da Uerj. O principal ponto de pauta era a urgência em solucionar o caso dos substitutos e das substitutas que trabalhavam desde agosto sem receber nenhum salário. Naquele momento, o então futuro reitor se comprometeu a resolver a questão na primeira semana após a sua nomeação. A promessa foi cobrada no primeiro encontro da Asduerj com a já empossada Reitoria no dia 7 de janeiro de 2020.

Coincidentemente, a Asduerj voltou a cobrar, por ofício no dia 18 de dezembro de 2020, informações sobre o pagamento do 13º dos professores substitutos. Entre uma cobrança e outra a luta pelo reconhecimento dos direitos desse grupo de trabalhadores e trabalhadoras, que permanecem com condições precárias na universidade, foi intensificada por meio das redes sociais organizadas pelo GT dos substitutos e substitutas da Asduerj. Uma das conquistas desta luta foi a inclusão destes e destas docentes na Resolução com Direitos e Garantias na situação de Trabalho e Ensino Remoto Emergencial proposta pela seção sindical do Andes-SN na Uerj.

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