Fosperj encaminha carta a governador e solicita audiência para discutir salários e valorização do serviço público

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O Fórum Permanente dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, composto por mais de setenta entidades sindicais e representativas do funcionalismo estadual – entre estas a Asduerj -, divulgou ontem à tarde uma carta aberta à população fluminense.

O documento, enviado ao governador junto a um ofício com solicitação de audiência, foi destaque na Coluna do Servidor do Jornal O Dia desta quarta-feira, 8/4.

A carta ressalta a importância dos servidores públicos para o enfrentamento da pandemia do Covid-19, lembrando que muitos destes estão “entre aqueles que ocupam a linha de frente nessa batalha”. E, no desempenho de suas funções, combatem “os efeitos primários e secundários desta crise sanitária”.

No entanto, afirma o documento, ao invés de o atual momento ser “de um tardio mas merecido reconhecimento e valorização do serviço público brasileiro” tem sido de ataques ainda mais violentos aos servidores. Contrariando qualquer lógica racional, “muitos parlamentares do Congresso Nacional e o governo federal passam a adotar um discurso simplista de redução dos vencimentos dos trabalhadores e servidores públicos para obter recursos para o enfrentamento da crise”.

Procurando estabelecer um diálogo direto com o governo do Estado, o Fosperj destaca a atuação do executivo estadual no enfrentamento da pandemia, advertindo que este momento não deve, em hipótese alguma, ser justificativa para mais um ataque ao funcionalismo público. Eles já há muito pagam pesadamente a sua parte pela crise, com o aumento do desconto previdenciário e com congelamentos de salários.

O Fosperj encaminhou a carta ao governador nesta quarta-feira, por meio do secretário da Casa Civil, André Moura, e do líder do governo na Alerj, deputado Márcio Pacheco (PSC). O fórum também protocolou um ofício em que solicita uma audiência com o governador. Entre os pontos de pauta, o pagamento em dia de salários e proventos dos servidores, bem como a recomposição das perdas inflacionárias, após a superação da crise sanitária.

Leia a íntegra da carta do Fosperj

Veja a matéria publicada no Jornal O Dia

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