Em documento direcionado ao Brasil, Banco Mundial sugere manutenção de práticas da Educação a Distância, pós-pandemia do Covid-19

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No “Asduerj na quarentena” desta segunda-feira, 6/4, em que se discutiu a “Educação a Distância em tempos de pandemia”, a professora Nívea Vieira da Faculdade de Educação da Baixada da Fluminense (Febf) advertiu que os projetos colocados em pauta pelo governo Federal e por governos estaduais, como o do Rio de Janeiro, podem fazer parte de um programa mais amplo.

A docente chamou atenção para um documento do Banco Mundial sobre o tema, divulgado no dia 25 de março. Segundo Nívea, o Banco Mundial passou a ser um grande difusor de políticas educacionais para países periféricos, desde a década de 1990.

A partir da análise do documento, Nívea apontou nas propostas em pauta “uma oportunidade para grupos empresarias ampliarem sua influência sobre os projetos educacionais” em caráter mais duradouro.

Pesquisadora da área de políticas educacionais, ela destacou ainda o trecho final do documento do Banco Mundial, no qual o organismo internacional defende que em “termos pedagógicos, é crucial avaliar quais práticas do ensino a distância podem ser mantidas, se beneficiando da estrutura posta em funcionamento durante a pandemia”. Veja o documento na íntegra.

O debate contou ainda com a participação das professoras Ilana Linhales (CAp- Uerj), e da diretora da Asduerj, Renata Gama (Fgel-Uerj). A mediação foi da diretora da Asduerj, professora Amanda Moreira (CAp-Uerj).

Veja a íntegra do debate

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