A luta pelo pagamento da segunda parcela da recomposição salarial continua. Na tarde da última terça-feira (07/3), representantes das entidades que, assim como a Asduerj, compõem o Fórum Permanente de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (FOSPERJ), estiveram reunidos para discutir um calendário de ações para cobrar o governo estadual. O governador Claudio Castro recentemente vetou a incidência da recomposição de 5,9% sobre as gratificações e demais benefícios dos servidores.
Na tarde desta quarta-feira (08/3), em ato no Palácio Guanabara, o Fosperj oficiou o governador para o cumprimento da recomposição salarial. O ofício exige o cumprimento do acordo, além de protocolar o pedido de uma audiência para abertura de diálogo. Na manhã de quinta-feira (09/3) haverá também uma mobilização na ALERJ, para entregar cópias do ofício aos deputados estaduais.
No último mês de dezembro a Alerj aprovou por unanimidade a recomposição de 5,9%. No entanto, o governo não manifestou em Lei que a segunda e terceira parcelas da Lei nº 9436/2021, recomposição das perdas inflacionárias de setembro a dezembro de 2021 (6,5%), sejam acrescidas ao IPCA de dezembro de 2021 a novembro de 2022 (5,9%).

O momento atual é de luta unificada: até o final de março todas as entidades sindicais devem realizar assembleias com indicativo de paralisação, caso Castro não sinalize o cumprimento do acordo. A Asduerj segue atenta e cobrando um posicionamento do governo para garantir o quanto antes a segunda parcela da recomposição salarial.