A manifestação, realizada na quarta-feira, 13/3, no Palácio Guanabara, cobrou do governador Cláudio Castro o cumprimento da Lei da nº 9436/2021, que trata da recomposição das perdas inflacionárias entre setembro de 2017 e dezembro de 2021.
A Lei previa a recomposição em três parcelas, a serem pagas nos primeiros bimestres dos anos de 2022, 2023 e 2024. Destas, apenas a primeira foi paga, configurando-se um verdadeiro calote do governador Cláudio Castro nos servidores.
O ato da última quarta-feira foi a primeira manifestação programada pelo Fórum Permanente dos Servidores Públicos do Estado (Fosperj), em 2024, na luta pela efetivação da recomposição. Segundo os organizadores, cerca de mil manifestantes participaram do ato.
Atendendo ao chamado da Asduerj e do Sintuperj, docentes e técnicos administrativos da Uerj compareceram em grande número (foto acima), num dia em que a universidade paralisou as atividades regulares para engrossar as fileiras da luta unificada.
O movimento busca ainda articulação com a Alerj e com a bancada de deputados federais do Rio de Janeiro. (veja informe nesta página)
Logo após o ato, ainda no Palácio Guanabara, a Presidente, Amanda Moreira, e o 2º Vice-Presidente da Asduerj, Frederico Irias, fizeram uma avalição do movimento. “Infelizmente, hoje não fomos recebidos pelo governador, mas continuaremos nas ruas exigindo que ele abra este diálogo com os servidores públicos. Só queremos que se cumpra a lei e a recomposição salarial dos servidores seja garantida”, destacou a presidente da Asduerj.
O professor Frederico Irias lembrou que os servidores dos poderes legislativo e judiciário já receberam o consolidado da recomposição, ressaltando o desrespeito do governador com o funcionalismo dos órgãos do executivo. “Estamos em unidade de ação com outras categorias pela recomposição salarial (inclusive da segurança pública), mesmo com todas as diferenças que temos. O próximo ato será ainda maior”, conclamou. Veja o vídeo