A greve na rede estadual do Rio de Janeiro continua. A decisão pela manutenção foi tomada na tarde da última quinta-feira, dia 1º de junho, durante assembleia realizada no Clube Hebraica, que segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação-RJ (Sepe-RJ), contou com a presença de mais de duas mil pessoas.
A greve foi iniciada no último mês, no dia 17 de maio, e segue negociando com o governo Cláudio Castro. Os principais pontos de negociação são os seguintes:
- Revogação pelo governo do decreto nº 48.521/2023. O decreto do governo, publicado dia 29/5, descumpre o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) da educação (Lei 1.614/1990), atinge apenas uma minoria dos professores e exclui totalmente os funcionários administrativos;
- Aplicação do piso nacional do magistério, a partir do nível 1 do PCCR da educação, como determina a referida lei 1.614/1990;
- Aposentados e funcionários administrativos têm que estar contemplados no piso;
- Nenhuma disciplina deve ter menos de dois tempos no ensino médio;
- Sem desconto dos dias de greve;
- Abono das faltas por greve desde 2016, para fins administrativos (aplicação do código 61 na frequência).
Além disso, os demais pontos da pauta geral já apresentados ao governo foram mantidos, como por exemplo a luta contra o descumprimento da Lei do Piso e a revogação do novo ensino médio (NEM).
A próxima Assembleia Geral foi convocada para a terça-feira, 06/6, às 14h, em local a ser definido pelo Sepe-RJ. A Asduerj reitera seu apoio e solidariedade à luta dos companheiros docentes da rede estadual.
Foto: Reprodução do Twitter do Sepe-RJ